sexta-feira, 28 de maio de 2010

Choro de cebola


Por uns, um título sugestivo, por outros não, temos pena, como já se dizia à long time ago, não se pode agradar a gregos e troianos. Bem, uma breve explicação sobre isto, é um choro aparentemente sem razão, mas sofredor.

A incontornável lágrima flui pelo rosto já conhecido, por tantas outras já lá passaram, esmorecida pelo destino que vai ter. Pobre lágrima à qual não tem culpa e a quem o destino não lhe merece. . . Tudo por sentimentos, essa palavra que pode ser tão linda, que proporciona momentos de grande felicidade, mas como tudo, tem o seu oposto, por vezes, mais temível que qualquer outra coisa que se possa imaginar. Não conseguimos deixar de tentar, mas ficamos fartos de tantas tentativas fracassadas, desiludidos com a vida, pelo rumo que ela toma, e que nós, como comandantes do nosso próprio barco, somos obrigados a ir. Furiosas são as lágrimas caídas que me levam por estes sítios, lágrimas e mais lágrimas, que provocam mares e rios enfurecidos pelo destino que tiveram. Revoltadas, levam me para um sítio confuso onde só elas percebem, tão nebuloso que me fazem lembrar o porquê de todas as lágrimas caídas.

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