quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Caminho da vitória


Desafio e luto. Desafio e entrego-me. Desafio e não desisto. Desafio o meu ser, e retiro dele o que de melhor tem. Procuro dourar a aura que me envolve e libertar a força que insiste em esconder-se. Revelo me ao mundo e dele nada espero, apenas espero reconhecer-me, descobrir quem sou e qual o meu papel. Vagueio como milhões mas destaco-me como ninguém, faço a diferença do antes e do depois, vingo a minha vontade sem receio e escolho sem apontar o dedo. Largo as vestes escuras e frias e lanço-me. Não vejo motivo para não acreditar na minha caminhada, não vejo motivo para desacreditar no meu interior, não vejo motivo para levantar a bandeira branca. Vejo um ser sensivel, vejo um ser racional, um ser que age com os estimulos, um ser que começa a brilhar, um ser que emerge, um ser forte! A força motriz do meu querer e a vontade de o fazer não dão aso a qualquer atrito, jamais saberei falhar, e falhar jamais constará no meu dicionário. Não espero que o mundo me retribua o meu esforço, mas espero que do meu esforço nasça uma ave, uma ave que voe bem alto e não tema perder as asas. Uma ave cheia de orgulho e de realização. Não quero voar, nem quero ser mais que ninguém, quero apenas sentir que faço parte de mim e que jamais me perderei. Luto todos os dias, e cada dia é menos uma milha para o cume. Tenho forças? Eu sou a força.

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